quinta-feira, 25 de março de 2010





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"... isso que chamamos de amor, esse lugar confuso entre o sexo e a organização familiar..."




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segunda-feira, 22 de março de 2010

- então...desde que você ousou em me deixar, me sinto dessa forma.
- mas como, precisamente, está se sentindo?
- como se
tivéssem arrancado de mim algo que não posso sobreviver sem.
- e o que seria isto?
- ah! não me venha com essa "de que não sabe do que estou falando"...
- mas é sério, não faço
idéia do que possa ser.
- pense que parece que estou sem um pedaço de mim do meu corpo.
- qual parte dele?
- qualquer uma horas! só imagine.
- mas gostaria que fosse clara comigo, sabe que tenho uma imensa dificuldade de ler nas entrelinhas.
- tudo bem...depois não diga que estou sendo dramática demais viu.
- não vou dizer, prometo!
- é, você sempre promete isso mas...
- ... olha, você já está querendo mudar o rumo, me diz de uma vez qual é essa bendita parte.
- e você ainda não se deu conta de que levou consigo o MEU coração?
-
aff! de novo isso. não me venha com essa...
- não disse! mais uma vez eu sou a dramática, por isso não gosto de falar sobre isso com você mais.
- não é isso, é que sempre é a mesma história.
- lógico que é, pois foi dessa forma que tudo aconteceu. nada além ou menos que isso que sempre digo. vamos fazer assim, deixe isso (mais uma vez) pra lá. agora pode me deixar sozinha, por favor, que preciso pensar um pouco.
- tudo bem então...até amanhã (?)
- não! não me apareça aqui nos próximos anos.


(
geisiane - 13horas e 48minutos)

sexta-feira, 19 de março de 2010

Se eu fosse casar na igreja seria a mais convencional das noivas.

Só uma coisa eu tentaria mudar, ainda que levasse um sonoro não: o sermão do padre. "Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até os fins dos seus dias?"

Nossa, não é tempo demais? Bonito, mas dramático. Os noivos saem da igreja com uma argola de ouro no dedo e uma bola de chumbo nos pés.

Seria mais alegre e romântico um discurso assim:

Ela: "Prometo nunca sair da cama sem antes dar bom-dia, deixar você ver os jogos de futebol na tevê sem reclamar, ter paciência para ouvir você falar dos problemas do escritório, ter arroz e feijão todo dia no cardápio, acompanhar você nas caminhadas matinais de sábado, deixá-lo em silêncio quando estiver de mau humor, dançar só pra você, fazer massagens quando você estiver cansado, rir das suas piadas, apoiá-lo nas suas decisões e tirar o batom antes ser beijada".

Ele: "Prometo deixar você sentar na janelinha do avião, emprestar aquele blusão que você adora, não reclamar quando você ficar quarenta minutos no telefone com uma amiga, provar a comida tailandesa que você preparou, abrir um champanhe no final de tarde de domingo, assistir junto o capítulo final da novela, ouvir seus argumentos, respeitar sua sensibilidade, não ter vergonha de chorar na sua frente, dividir vitórias e derrotas e passar todos os Natais do seu lado".

Sim, sim, sim!!!’ (Marta Medeiros)"

- Mês que vem é minha vez de mudar o sermão do padre. Apesar que não poderei mudar, visto que não me casarei nem no civil e nem no religioso. Mas quando chegar o meu momento, o farei sim e sem medo. E ai do padre que não deixar...hehe*

Não sei o motivo de hoje ser o casamento...ou talvez saiba...mês que vem irei mudar com meu noivo, e hoje comecei a olhar algumas coisas já e procurar uma casa para nós dois.

segunda-feira, 15 de março de 2010

"eu errei. eu errei em ‘uma sexta’ de junho.
eu errei, eu errei de novo. eu errei em uma sexta de julho.
é tão fora do comum. é tão fora do que eu vivo planejando. é em um dia desses que o meu preto vira branco, e se não virar uma das cores definidas, eu, curiosamente, fico feliz com o cinza. É CONTRADITÓRIO, mas talvez o meu maior erro, no final das contas, tenha sido o meu melhor resultado.
ou melhor, "aposta" porque o jogo ainda não acabou."

sexta-feira, 12 de março de 2010

'e assim, como que de uma forma que não era para acontecer, você apareceu novamente e me deixou assim...sem nada pra falar, pensar, agir.
por que faz assim comigo?
eu admiro a forma como me conquista, sim, você já me conquista dessa sua forma única sabe.
mas não entendo porque o faz.
sabe que não posso corresponder com toda essa "coisa" que está me deixando, quase que, sem norte algum.
vou tentando contornar a minha maneira tudo isso e espero que você me ajude, me ajude mesmo.
se for preciso sumir novamente, que o faça por favor.
mas ainda quero que saiba que você me faz bem, muito bem e isso que é a parte ruim de toda essa história.
grande abraço!
geisiane'

terça-feira, 9 de março de 2010


'mas eu ainda sou sincera com aquilo que sinto, eu ainda te espero'

sábado, 6 de março de 2010

“Então eu te disse que o que me doíam essas esperas, esses chamados que não vinham e quando vinham sempre e nunca traziam nem a palavra e às vezes nem a pessoa exatas. E que eu me recriminava por estar sempre esperando que nada fosse como eu esperava, ainda que soubesse.” (c.f.a.)



sexta-feira, 5 de março de 2010

Estava lendo um fotolog hoje pela manhã, de uma menina que eu não conheço, e ela postou uma 'parte' de alguma coisa que uma escritora, que não é daqui do Brasil, disse sobre o Brasil e nos criticou da forma dela (a escritora) por reclamarmos tanto desse país "maravilhoso". As coisas que ela colocou, realmente nos faz pensar que somos hipócritas mesmo, mas depois, quando começamos a pensar sobre o assunto e colocar os prós e contras, percebemos que essa pessoa, a escritora, só disse essas coisas bonitas porque não mora aqui, não vive as coisas que nós, meros brasileiros a beira da loucura e da hipocrisia, vivemos.
Ela não citou que nossa política é uma das mais erradas do mundo, porém, citou que somos os únicos a ter o sistema digitalizado de voto.
Viu como quer fazer com que nos sintamos 'errados'.
Ela não citou que nosso justiça é uma das mais falhas, deixando, muitas vezes pessoas "menos culpadas" presas e as mais culpadas, as que cometem realmente os crimes bárbaros soltos...mas disse que em uma pesquisa, o Rio foi considerada uma das cidades mais solidárias.
Citou a telefonia do Brasil como a segunda do mundo, mas não disse que para fazer uma mera portabilidade é uma burocracia danada.
Enfim...
Se essa escritora morasse aqui, provavelmente ela não mostraria o país dessa forma. Porque só quem vive na pele as coisas que acontecem por aqui, para saber realmente como são as coisas.
Para quem quiser ler as palavras da escritora, este é o link do fotolog que eu li.
http://www.fotolog.com.br/xticax/43927435
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terça-feira, 2 de março de 2010

"Quando percebi, estava olhando para as pessoas como se soubesse alguma coisa delas que nem elas mesmas sabiam. Ou então como se as transpassasse. Eram bichos brancos e sujos. Quando as transpassava, via o que tinha sido antes delas, e o que tinha sido antes delas era uma coisa sem cor nem forma, eu podia deixar meus olhos descansarem lá porque eles não se preocupavam em dar nome ou cor ou jeito a nenhuma coisa, era um branco liso e calmo. Mas esse branco liso e calmo me assustava e, quando tentava voltar atrás, começava a ver nas pessoas o que elas não sabiam de si mesmas, e isso era ainda mais terrível. O que elas não sabiam de si era tão assustador que me sentia como se tivesse violado uma sepultura fechada havia vários séculos. A maldição cairia sobre mim: ninguém me perdoaria jamais se soubesse que eu ousara.Ninguém me perdoaria se soubesse que eu sei o que elas são, o que elas eram." ( c.f.a )

segunda-feira, 1 de março de 2010

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Não quero me tornar uma pessoa pesada, frustrada, amarga. Não vou me tornar assim. Então vacilo, escorrego e a mania de perfeição virginiana e a estética libriana no dia seguinte me dizem "que vergonha, que vergonha, que vergonha". c.f.a
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